quinta-feira, 24 de novembro de 2011

andreia fidencio

estamos agui mas uma vez para falas dos xeta os xeta sao pesso as muito umildes como cou guer outro imgena mas com um porem nao ten terras propriases tamos lutado.

marcia nato fidencio

hoje meu dia foi muito bom conheci varias pessoas impotantes,que ajudaram muito a gente,sao pessoas legais que tem muitas boa vontade que sao pesoas como anjo, falamos muito sobre a lingua

lucashenriquedasilva

hoje meu dia foi muito bom eu queria aprender a lingua do meu avo tiken


e tanbem de outros indios xeta e tanbem em busca das teras do meu avo na serras
dos dourados eu queria moraR LA .

andecleia da silva

essa luta do povo indigenaxeta e uma luta nos estamos comguistando auspoco essa ofissina guetamos realizando auspoco guinen hoje nos estamos en maringa com nossa familias decuritiba

KEILA,DA,SILVA

NOS POVOS XETÁ SOMOS MUITO ORGULHOSOS POR NOSA INTINIA ESTAMOS UNIDOS PARA CONSEGUIR NOSSA TERRA .QUEREMOS NOSSA TERRA LOGO POR QUE LA EM SÃO JERONIMO É MUITO DIFICIO PRA NÓS .QUEREMOS TER A NOSSA PROPRIA ALDEIA O NOSSO LAR LONJE DOS OUTROS PARA QUE NÃO NOS ATRAPALHAO QUANDO TIVERMOS FAZENDO OS NOSOS TRABALHOS NOSOS ARTESANATOS COMO MACHADO DE PÉDRA COLAR E CAMA DE PALMERA E OUTRA COISA TANBÉM POR ISSO NÓS XETÁS QUEREMOS MUITO NOSSA TERRA ISSO NÓS LUTAMOS ATÉ O FIM PARA TER ISSO É A UNICA COISA QUE MEU AVO DEIXOU PARA NÓS.

IONE DA SILVA CANDIDO

OS INDIOS XETÁ SÃO UM POVO MENOS FALADOS NO BRASIL MUITOS ACREDITÃO QUE OS XETÁS JÁ
NÃO EXESTEN MAS ELES NÃO SABEN QUE AINDA EXESTEN UM POVO QUE SENPRE ESTARA UNIDO PRA DUDO QUE VIER .
NOS POVO XETÁ SOMOS MUITO ORGULHOSOS PELA ANOSA POVO ESPERO QUE UM DIA TEREMOS A NOSAS PROPIAS TERAS AI SIN SEREMOS UM POVO UNIDO ECADA DIA ALMENTAR MAS OS INDIOS XETÁ .OS INDIOS XETÁ SÃO POUCOS QUE FALA A LINGUA OS MENINOS JÁ SABEM CANTAR A CA
NTARTAN MUITO BEM.

ADRIANO DA SILVA

EU ACHO MUITO IMPOTANTE AS OFIÇINAS XETAS NA UNIVERSIDADE DE MARINGÁ POIS DA MAIS ESTABELIDADE AO POVO XETA E DA MAIS COMHESCIMENTO AO POVO DESSA ETNIA QUE MUITOS DISEM NÃO CONHESCER.COM OS TRABALHOS DE RESGATE A LINGUA ECULTURA XETA O POVOVA TER MAIS CONHESCIMENTO DANOSSA ETNIA.

veronica da silva

hoje esta legal

adrielly da silva

mas uma vez estamos aqui para discutir uma coisa muinto inportante para nos a nossa historia que para muintos foram esquecidas.
mas nos não quermos que nossa historia seja esquecida que somos um povo que lutamos por uma causa muinto boa nossa terra que um dia foi esquecida por muintos que um dia meu avõ lutou muito pra conquistar pra nos mas um dia deus decidiu tira lo de nos gora somos nos temos que lutar por nossas terras,e que somos um povo q ue luta
e que somos a historia e resistimos,povo xeta para nossa terra coquistar.
adrielly.

adriano da silva

bruno outeiro

eu estou achando muito importante a oficina que estamos fazendo em maringá sobre o nosso povo xetá tambem estamos aprendendo muitas coisas novas.eu achei muito legal o trabalho da uem que estão desenvolvendo com o nosso povo,tambem estamos fazendo trabalho para recuperar nossa lingua e cultura do nosso povo xetá.uma coisa que jamais imos desistir é a luta pela nossa terra e sei que vamos ganha,creio que um dia nos estaremos todos reunidos na nossa terra .

marcela da silva

eu gostei muito da oficina em maringa .tambem comhecemdo pessoas muito legal e apremdemdo mais a nossa limgua e culturra e tanbem eu gostei de mecher no computador etambem aprendendo mis sobre a nossa lingua e tanbem as maiorias dos xeta viven nas aldeias eu achei muito legalpor que eles criaram esse blogge vai ajudar muito o povo xeta etambem eu vou vir muitas vezis e quando o mel avó morrel omel pai ficou no lugar dele evamos a te ofinal com essaluta o meu pai –fa-la pra min quee inportanti para nos e tamben ao dia dia

zé milton

EM 1994 quando tive no primeiro dos encontro xetá onde conheci parte deles,onde estiveram em são jeronimo,onde foram feito varios tipo de comidas típicas e apresentado outros xetá que também estavam longe do tikuen que o mesmo ja morava em são jeronimo tempo depois a universidade no caso UEM deu suporte a os xetá dando e elaborando estas oficinas para que preparace material junto a outras entidades que hoje estam cada vez mais perto de um objetivo final.

kelvin dasilvaluiz

quandoeuvinpelaprimeraveseuacheimuintobomporquemasemaisminhafamiliaxetavairecunossalinquagemçenprenesseseventosfasnosdarumpassoparafrentecomoasescolasdeladesaojeronimodaserraestaodanoalportunidadeparanos.

os xetá

edivaniaandreiamarcia

oi hoje nos acordamos muito dispostos para mais um dia de luta os dias estao sendo nuito aproveitado estamos muito unidos a predendo muitas coisas inportantes sobre nossa etnia gostamos muito do nosso povo xeta todaves que se encomtramos sao muitas as comguistas sobre o povo xeta na nossa cidadi de sao jerronimo somos tres etinias os xeta sao osmas esquesidos porriso lutamos por noso espasso amuito tempo estamos lutamdo muito tempo mas primeira menti veni deus em nosa vida depois noso proposito

claudeir da silva

    eu achei muito importante que eles criasen esse blog dos xeta, por que ajuda muito o nosso povo. eu gosto muito de vir junto com omeu pai para as oficinas .ele fala que È muito importante eu tanben acho muito importante.  gostei muito de istar aqui em maringa.

odaizajorge

os indios xeta fazem viagesn para falar de progetos como neste dia de hoje falam tambem dos indios do passado mostram imagens de objetos que faziam como flexas maxados etc.hoje os idios fazem outro tipo de objetos como bricos pulcera colares balios peneira etc. neste progeto do dia 24 estamos fazendo um texto falando sobre nos .e entramas ne sala para estudar e apreder mas sobre a lingua xeta .

kevin henrique da silva luiz

eu   gosto  de  vir  nas  oficinas para  ver  nosso povos, do passado se meu avó fosse vivo ,hoje, ele ia gostar doque voçes  estam passando  pra gente meu avó faleceu há cinco anos  ele que nos comandava  mas ele faleceu e  isso  foi  uma tristeza total pra nossa familia inteira.
  

kelsindsilvaluiz

no dia de hoje eu estou gostando de tudo o que eu estou apredendo a fazer nas oficias das nossas etias como o meutio esta com a jente e muinto bon para nos sber doque os povos xeta fazian antigmente eo que nos estamos aprendendo amecher no computador e bom para os porque dai quando um de nos fomos fazer uma pesquiza nos ja vamos saber mecher e quando eles perguntar onde voceaprendeu a mecher com computador eu falarei eu aprendi em mringa junto con aminha etinia e muinto obrigado por esta oportunidade de falar um pouco da minha etinia.

claudeir da silva

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A ETNIA XETÁ

Origem
Acredita-se que os Xetá habitavam a Serra dos Dourados a margem do rio Ivaí, tem-se a presente etnia como a última a ter contato com o homem branco no estado do Paraná, de acordo com Rodrigues (1979) o primeiro contato com o homem branco ocorreu em 1950, os Xetás são  pertencentes da mais conhecida e vasta família linguística dos índios que habitavam e habitam o Brasil, sendo estes pertencentes ao  tronco linguístico Tupi-Guarani, o mesmo da etnia Guarani e dos extintos Tupinambas.
Mesmo havendo poucas bibliografias acerca desta etnia, as variações acerca da denominação  são inúmeras, entre elas hetá, chetá, setá, bugres, notobotocudos.   Ainda assim, de acordo com Mota (1998) foram chamados também de Arés e Botocudos, por Telemaco Morocines Borba, este pioneiro, historiador e etnólogo, descreveu-os na segunda metade do  séc. XIX como povos pacíficos agregados a outras tribos como os Kaingang e os Guarani, não praticantes da agricultura, sendo que sua alimentação era predominantemente oriunda da caça, pesca e frutas silvestres, dado que eram essencialmente caçadores e coletores.
De acordo com Mota (2009) estima-se que a população pré-histórica da região do rio Ivaí habitaram este logradouro cerca de 12.000 a 3.000 atrás, sendo na arqueologia denominados Caçadores e Coletores pré-históricos, sendo assim, possivelmente os Xetás ainda mantiveram estes hábitos antes de entrarem em contato com o branco e sua consequente quase extinção, nos inúmeros relatos encontrados, geralmente, possuíam uma índole pacífica e na maioria das vezes assustada frente ao homem branco e seus ornamentos nunca antes vistos,   
De acordo com Mota &Novak(2008) que se refere a relação dos Xetá com outros povos, é notória a presença dos Xetá em relatos sobre os Kaingang,  geralmente eram chamados de Curutuns ou Curutons (significa os sem roupa), nesta inteiração eram caçados e aprisionados pelos Kaingang*.
Em um artigo de  Trevisan(1979), Alberto Vojtech Fric Tcheco que esteve presente no atual estado do Paraná no início do século XX, impulsionado por idéias positivistas e anticlericais, trazido ao paraná por Dario Vellozo, também relatou sucintamente o povo Xetá, apesar do pouco contato com estes,  caracterizou-os como possuidores de um alto grau de desenvolvimento para o convívio na floresta.
 População Atual
Atualmente as referencias variam acerca da quantidade de Xetás puros, mas possivelmente o número de  Xetás puros, ou seja, não miscigenados por outras etnias, varie de seis a sete, no que se refere aos miscigenados possivelmente estejam entre 99 a 120 habitantes.
Características e Aspectos Culturais,
Em expedições citadas por Mota (1998) pode-se encontrar alguns vestígios de produções dos Xetás, tais como na expedição comandada por Rocha Ferreira no ano de 1842 encontraram um Batoque (disco que usavam no lábio inferior) feito em resina de pinheiro e alguns teares e tecidos de algodão que supõem-se ter sido elaborados pelos próprios Xetás.
Ainda nas publicações de Mota(1998) descreve-se outra expedição, passados três anos da anterior chefiada por Ferreira; Barão de Antonina elaborou outra a fim de explorar a barra do Ivaí fora comandada por Vergueiro com a presença de homens experientes e conhecedores da terra como John Henrique Elliot, encontrando vestígios de derrubada de árvores e  explorações de mel e posteriormente ranchos abandonados que Elliot estimou abrigar cerca de 250 pessoas.
Nesta expedição de 1845 mandada por Barão de Antonina e chefiada por Vergueiro, Elliot notou que alguns Xetás mais velhos sabiam algumas palavras em espanhol, aumentando ainda mais as dúvidas acerca desta etnia presente no estado do Paraná, outras expedições as margens do alto Ivaí também podem ter encontrado os Xetás que por lá habitavam, nos anos seguintes   1850,1855 e 1870.
Frente aos dados encontrados nas bibliografias, é possível destacar que os Xetá geralmente se diferenciavam das outras etnias contidas no estado do paraná, primeiramente por sua fisionomia, possuíam cabelos longos, batoques(discos nos lábios inferiores) e como descreveu Trevisan (1979) em relatos de Albert Vojtech Fric possuíam pés, braços demasiadamente compridos e estatura baixa de aproximadamente 1,60cm. Contudo atualmente a diferenciação se faz mais difícil, principalmente pela miscigenação
Outro aspecto que os diferenciam das outras etnias são seus hábitos de caçadores coletores  e não agricultores como os Guarani (pertencentes do mesmo tronco linguístico), fato este que atualmente é possível distinguir, mesmo que sutilmente    
Pode-se notar que as relações dos Xetás estabelecidas com outras etnias como os Guarani e os Kaingang, e principalmente com o homens brancos se caracterizam essencialmente pela violência vinda dos não Xetá, e  repressão dos costumes Xetás, o que possivelmente levou a quase total dissimação da presente etnia.
Onde estão localizados
Segundo Mota (1998) atualmente ocupam o vale médio e baixo Ivaí, atualmente há remanescentes dos Xetá em Umuarama-PR que convivem na cidade, e em  São Jerônimo da Serra-PR em uma reserva indígena são abrigados pelos Kaingang, e também dispersos em várias localidades do estado do Paraná dada a escassez de recursos e poucas possibilidades de trabalho que estas reservas possuem.